domingo, 31 de julho de 2011

Aqui não toca qualquer um - V



Florbela Espanca


Se tu viesses ver-me hoje à tardinha
Florbela Espanca

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus barcos...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Salomé

Salomé é uma das personagens mais intrigantes da mitologia cristã. A "filha da Babilônia", imagem da beleza e da maldade feminina. A sua dança que seduz o rei Herodes e o faz atender a todos os seus desejos. Particularmente um nada sutil: a cabeça de João Batista. 


A sedução de Salomé foi representada no mundo artístico principalmente após a publicação da peça de teatro Salomé, de Oscar Wilde.
http://www.pinkmonkey.com/dl/library1/salome.pdf


Salomé por Franz Von Stuck:
1906

Salomé no filme de Alla Nazimova, 

E na ópera de Richard Strauss:


Eles cantam Roberto

Essa vai por indicação de Dodô


e essa vai por minha indicação mesmo...


as originais:



domingo, 24 de julho de 2011

Paul Gauguin

Are You Jealous?, 1892

Nevermore, 1897 

Spirit of the Dead Keeps Watch, 1892 

The Loss of the Verginity, 1890-91

The Noble Woman, 1896

Where do We Come From? What Are We? Where Are We Going? , 1897 

Olinda

Calabar - Chico Canta, 1973

De cinza a cinza,
a tonalidade de teu sorriso
enfoca o dia chuvoso,
sinto-te sóbria, alma noturna,
penumbra que arranha-me,
lençol branco ensanguentado.
De gota a gota,
a maresia inebria os abraços, 
o som do pandeiro apertado,
caboclo tragando um cigarro,
a sutil epopéia do vestido
cinza de cinzeiro.
Naquela tarde ranzinza,
a ventania levantava as telhas,
água a entrar nas casas velhas,
morro de mofo, fossa revertida
dia de sentir odor de Malária.
De cinza a cinza, 
morrerás embriagada aos vinte e pouco mil anos,
miragem paisagística lusitana
álcool dionisíaco  
Éden e serpente,
Olinda queimando Calabar.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Aqui não toca qualquer um - IV

Pra servir de trilha sonora do post abaixo...

Francisco Brennand

Programa de dia da semana. Trazer as crianças para Várzea e visitar a Oficina Brennand. Claro que naturalmente as perguntas vão surgindo: - voinha, isso é uma bunda é? - Eita aquela xereca era parecida com a de tia Beltrana! -Painho, existe pitoca desse tamanho? 
E esse ritual já faz parte dos primeiros passos da educação sexual de várias famílias pernambucanas. 






domingo, 17 de julho de 2011

Malangatana

eu desenvolvi muito este tema erótico quando estava na cadeia porque, enfim, era necessário sonhar. E era necessário contar o sonho. Era necessário inventar que alguém sonhava.
Malangatana









Aqui não toca qualquer um - III



sábado, 16 de julho de 2011

espelho d'água

Édouard Manet, Before the Mirror, 1876.

Ponta  de reta parelela,
ruído de vulcão,
cheiro de melancia,
água de coco,
traço que nunca encontrava o meu.
Pêra madura,
salada de fruta
trovão que cai do céu,
banana com açúcar e canela
carne macia de costela.
Fragata afundada,
suor de praia,
boca salgada,
natureza trêmula,
mar brabo que
me joga contra os arrecifes.
Água entrando nos pulmões,
pé rebatendo
sede de te respirar por completo.
Perpendicular encontrada,
luneta no céu do dilúvio,
lua do fim do mundo.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Magdalene

Franz von Stuck, The Kiss of the Sphinx, 1895 

Magdalene Andrade, 65 anos. Viúva desde os vinte e cinco acostumou-se com sua vida de mulher solteira. Autônoma, sem nenhum bigodudo em casa, a chegar bêbado, enchendo o saco dela sobre o gosto insosso do feijão ou a cerveja que não tá gelada. Morava perto da Praça do Derby, num prédio caixão, quase em frente ao canal da Agamenon. No verão, quando fazia maré seca, sua casa ficava incensada com cheiro de cu. Ela, então, acendia uma vela de alfazema e assistia diariamente a seu programa matutino de receitas. Aprendia a fazer tortas, carnes guisadas e até mesmo fondues. Pensava somente que essa comida das novelas não devia ter graça nem gosto, apesar de bem preparadas e todos comerem fazendo cara de felicidade de comercial. Ali faltava muita coisa, principalmente, coentro e cominho. Pimenta daquelas amarelas de cheiro que dava gosto na comida. Que dava também tesão.


Há 33 anos Magdalene era funcionária dos Correios. Vestia-se com aquela roupa azul e amarela, descia as escadas estreitas de seu edifício e caminhava até a parada de ônibus religiosamente no mesmo horário. O trabalho era uma chatice. Um calor, adicionado de pessoas mal-humoradas, do tempo de espera da fila. Com pressa, olhavam nos seus olhos como se ela devesse fazer o trabalho de um caixa automático. Ignorando seu sorriso suado, suas angústias, sua solidão. Ela pouco reparava então nas pessoas que atendia, quase todas rudes. Mas como havia nela uma áurea romântica, sentia que trabalhar ali era como conhecer o mundo. Ao pegar os envelopes vindo de Belém, Paris, São Paulo, imaginava, de certa forma, que podia absolver a energia contida nas cartas. Matéria, que passava por tantas mãos, tantas bocas, tantos lugares. 


Certa vez, saiu com as amigas para tomar uma cerveja na Rua do Hospício. Sentou numa cadeira de metal branca, pediu uma estupidamente gelada, brindou com as companheiras ao som de um DVD de José Augusto que passava ao fundo do bar. A conversa tava boa, elas falavam do seu gerente, sr. Adolfo Guilherme, motivo de piada nas rodas dessas senhoras. Muito bem casado com uma esposa controladora que fazia, de vez em quando, inspeção no trabalho, ele aproveitava o pequeno momento de solteirice para se soltar em cima das funcionárias, das atendentes, do público que ali esperava. Obviamente que nunca havia sido bem sucedido. Entretanto, a novidade do dia era que, finalmente, uma mulher se encantara por ele. Eram  amantes.


As senhoras debatiam a origem daquele relacionamento. Conversa vai, conversa vem, Rosa achava que era uma doutora muito distinta que uma vez veio entregar um pacote, cheio de gravuras em papel machê, e tiveram que arrumar um envelope especial. Não, dizia Cristina. Era a outra fulana que se inscreveu no concurso da Caixa Econômica Federal e seu Adolfo jogou uma conversinha pra ela de que era especialista em matemática e podia lhe dar aulas particulares. Já Magdalena sabia muito bem a história da namorada de seu chefe. Já a viu a rondar as ruas da madrugada recifense. Desconfiava que era uma dançarina num clube para cavalheiros bastante conhecido perto dali.


Seu Ricardo, o falecido marido, foi um antigo freqüentador desse centro. E três anos após o casamento contraiu uma doença venérea que o deixou sem condições de ter filhos. Assim, ela se conformou com a doença do marido e ainda conviveram mais 10 anos, antes de sua morte definitiva. Numa relação praticamente de paciente e enfermeira. Mais um gole de cerveja.


Quando se preparava para regressar a sua casa, reparou que o senhor que sentava sozinho na mesa ao lado não parava de olhar as suas pernas. Cabelos grisalhos, uma barba rala por fazer, meio careca, camisa jeans semi-aberta e um olhar fixo e compenetrado de alguém que sabia exatamente o que queria. Magdalena não era uma mulher de muitas dúvidas. Disse às amigas que ia ficar mais um pouco, por que tinha pedido um caldinho de sururu que ainda ia vir. E após isso, a abordagem foi rápida.  Passada as apresentações usuais de nome, trabalho, condição civil, time de futebol, o moço a chamou para dançar.


Estava tocando Sábado. Sem pestanejar ela se levantou e o pegou na cintura. Cláudio, o nome do sujeito, ficou encantado com a firmeza dessa senhora. Ela levava a dança inteira, colava no seu corpo com uma sensualidade irresistível, uma vontade, um desejo insaciável. 


Magdalena levou o homem a sua casa. Há cinco anos que não sabia o que era sexo. Ela queria saborear cada momento daquela noite. Com toda sapiência, sabedoria, experiência, acariciou o membro do macho, lambendo e chupando cada gota de suor que havia por baixo daquelas calças. Na mesa de jantar, em frente ao sofá ele a penetrou. Ela pensava que ia rasgar-se por dentro, que estava enferrujada. Mas após meio segundo, seu líquido vaginal escorria como uma fonte de juventude contrastando com sua pele enrugada. E ela gozou tão loucamente que fez Cláudio ter o primeiro orgasmo de sua vida. Uma ejaculação demorada, que parecia nunca acabar, que o fazia tremer e pulsar todos os músculos de seu corpo.


Assustado e maravilhado com o ocorrido, Cláudio escreve um poema num papel amassado no seu bolso e pede Magdalena em namoro. Ela, entretanto, ficou receosa com a rapidez do início do provável relacionamento. Não porque pensava que podia ser aquele homem um assassino, um vagabundo. Não. Se ela tivesse a mínima suspeita disso (e já havia conhecido vários assim) nem teria se dado ao trabalho de levá-lo à intimidade de seus aposentos.


O problema era que o namoro naquela altura seria quase como um casamento. Em uma semana eles estariam morando juntos. E ela arrumaria mais problemas do que solução para sua vida. Não a entendam mal. Havia gostado daquele homem, mas não queria era todo o pacote completo. Sinceramente, ela disse não. Com um olhar triste e cabisbaixo, Cláudio abandona o recinto. Quase dava para perceber uma lágrima em seus olhos.


Ao acordar no outro dia e observar a calmaria de sua residência, Magdalena se sentiu feliz. Feliz pelo sexo que foi maravilhoso, por aquele cheiro de homem que havia permanecido pela casa, e principalmente, por ter a certeza que mesmo com aquela idade sabia ainda muito bem aproveitar os prazeres da vida. Sorrindo, nesse dia foi caminhando para o serviço. E ao chegar à Avenida Guararapes notou um movimento em frente a sua agência. Um grupo de sindicalistas, parados na porta, com faixas de protestos e gritos tentando convencer os funcionários a se juntarem ao movimento. Suas amigas, que estavam lhe esperando para ouvir as razões dela ter ficado sozinha no bar e já farejando que ali iria render uma boa resenha, olhavam-na perguntando o que fazer. Foi quando Magdalene leu rapidamente o folheto que os manifestantes a entregaram, e, decidida como só ela, resolveu aderir à Greve Geral dos Correios de 1999. 


Egon Schiele

Embrace, 1917

Zwei liegende Akte, 1918 

Two Women Embraced, 1915  

Seated Couple, 1915

Entwined Reclining Couple, 1913 

Loveact, 1915









Homenagem a Erickson Luna

Erickson Luna

Tu Recife
Chega como lama fétida
lama do Rei, lama do povo,
lama de Erickson Luna


Recife
É camisinha estourada
entrando na buceta,
mão de padre calejada
de tanto bater punheta.


Queres ser Veneza,
Mas és Porto Príncipe,
Havana, quem sabe –
Maputo, Luanda.


Recife tem pele negra,
coberta de pó de arroz,
fumaça de pneu em chamas
e é lama, essencialmente, lama

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Aqui não toca qualquer um - II

Caetano Veloso e o sexo...






Terça-Feira

Auguste Rodin, Sapphic Couple

Meia furada, sapatos dessolados, calças sujas.
A cara de consolo desolada, rubra,
luz que pisca no ventilador de teto,
entre as três e quatro horas da madrugada.
O mundo que afaga, também desbota.
Seremos nada mais do que uma rasura
transtornada pelo cruzar de linhas contínuas,
ou um congestionamento com sinal fechado,
perturbando os ouvidos alheios, 
trânsito de avenida engarrafada,
roubando o nosso sono com um caco de vidro na mão.
Esse contorno que se parece nó de marinheiro,
dado em corda velha, nos seus pulsos, nos meus braços,
gradualmente enforcando-nos com um lençol manchado,
até ouvirem os gritos, dos loucos, dos lobos,
dos cachorros ao latirem sobretudo fascinados
ao mirar a lua sendo ofuscada pelo sol. 

terça-feira, 12 de julho de 2011

A falar de sexo com Pablo Picasso

Minotaure, 1933

Nude Woman in a Red Armchair, 1923

Nude with Drapery , 1907 

Les Demoiselles d'Avignon, 1907

The Embrace, 1903 

Fonte: http://www.ocaiw.com



A vida como ela é


Nelson Rodrigues era de direita, ninguém duvida disso.


Entretanto, talvez nenhum outro escritor no Brasil conseguiu de maneira tão enfática e direta atacar a moralidade religiosa da "família tradicional carioca" como ele.
É sobretudo um grande crítico da hipocrisia.


Nesse conto - A Grande Mulher, destaque para a interpretação genial da dupla Malu Mader e José Mayer.



domingo, 10 de julho de 2011

camisa branca

Hammock, de Gustave Coubert

Quando tirasse tua roupa seca,
me desse um suco de maçã
escorrido pela janela.
Devagar o sol partia,
era noite de lua nova.
Deitada naquela cama,
deliciada, de camisa branca,
teus olhos traziam o céu.
Sombra adormecida de vampiro,
corria e mordia teu pescoço –
queria era arrancar fora seus cabelos.
Tua alma era expelida e sugada
Por entre cada pelo fino de tua pele.
A carnosidade vermelha de teus lábios abertos,
busto enlaçado em minha língua,
gosto de uva roxa molhada.

Aqui não toca qualquer um

Prestando uma homenagem a um programa da Rádio Jornal do Comércio com esse nome.


E para começo de conversa vamos falar de sexo na voz do rei Roberto Carlos.







A Astrologia entre quatro paredes

Bem, vejamos. Você é cético? Então não me venha falar em Deus. Você é crente? Então abra sua mente para outras cosmologias e cuidado para que o pastor não saiba.


Ao resto dos mortais direi que a Astrologia se baseia em uma forma de conhecimento, de anos e anos atrás, em culturas que nunca dialogaram (será?) uma com a outra, como a Mesopotâmia e a Asteca. Ela também está de certa maneira presente em outras culturas pagãs – européia e indígena.


Pois então, acreditando ou não, é uma forma de psicanálise pautada nos astros, onde, a hora, o dia e o local de nascimento determinam alguns traços gerais de sua personalidade. No lugar de te denominar como portador de Mal de Édipo a Astrologia te diagnostica, Escorpiano, Leonino, Libra, e por ai vai.


Na internet, como no submundo da astrologia, tem muita coisa que é uma porcaria. Como também tem coisas que de tão especializadas parece que foi desenvolvida na NASA.


Aqui me aterei somente a algumas recomendações virtuais –


1) Quer saber como vai ser seu dia, em termos de amor, saúde e doença pela opinião de um monte de tarólogo, mãe-de-santo, cartomantes, numerólogos? Recomendo aqui ó:  www.astral.sapo.pt




2) Quer saber uma boa calculadora do amor, direta e simples, sobre as compatibilidades gerais dos signos? Se der errado não se desespere, tem outras coisas que influenciam nessa parada. Esse site é no mínimo engraçado: http://www.lovecalculator.be/pt/compatibilidade/


Mas agora vamos ao que interessa… o que teria a ver a relação cosmológica dos astros com o ato sexual? Há relação?


É claro né. Ou você acha que nós, a civilização cristã e ocidental do século XXI somos a única que falamos disso?


Pois. Em regra geral o sexo nos astros – assim como na vida real – tem relação com a parada da compatibilidade. Isso não é tão simples assim, mas essas dicas podem ser úteis. Por exemplo, da mesma forma que na vida real, um cheiro, um olhar, uma cantada pode fazer a diferença, na cosmologia astrológica, o dia, a hora e o local de nascimento de você e seu/sua parceiro/a também podem.


Outra coisa, essas informações não são para dizer que um signo é melhor que o outro. Pois todo signo tem o seu potencial sexual e se você souber procurar mais informações sobre isso podes não somente descobrir as limitações próprias de seu cosmo, como também explorar aquilo que você sabe de melhor.


De maneira geral, vamo  lá:


Signo de Terra (Virgem, Touro e Capricórnio) – Sexo metódico. E isso é bom. É difícil alguem do signo de terra fazer um sexo ruim ou desatencioso. Naturalmente é um signo que absolve as boas experiências, e quer aplicá-la sempre no/a sua/seu companheiro/a. São professores/as na arte do sexo. Geralmente as primeiras experiências são maravilhosas. Entretanto, o sexo tende a ficar repetitivo, portanto cabe a o/a companheira/o do signo dar o toque. Sexo sem diálogo não rola né? E pode ter certeza que a grande vantagem desses signos é a dedicação à sua/seu companheira/o, então seja ele, seja ela, vai te ouvir. Você do signo do terra, também fique ligado/a para sempre propor algo de diferente a seu/sua companheira/o.


Signo de Fogo (Leão, Aires-Carneiro, Sagitário) – Sexo explosivo. A sedução está presente o tempo inteiro no ato sexual. È como a hipnose de uma fogueira. E a condução sexual associada a esse sentimento de hipnose realmente acaba trazendo um componente de loucura. O elemento de fogo assume o controle e deixa se envolver na hora certa. Até quando você acha que tá controlando tudo, tá controlando nada. Você tá é com permissão para controlar. É uma experiência diferente e incrível, não é a toa que é o elemento que mais se adequa no senso comum ao ato sexual em si. Ou seja, o fogo está diretamente relacionado com o sexo. Sexo bom é sexo quente, não é molhado, nem aéreo, nem “com os dois pés no chão”. Roberto Carlos é de Aires, portanto, de fogo. A dica é clichê, mas dizem que puramente verdadeira: cuidado para não se queimar.


Signo de Água (Escorpião, Peixes, Câncer-Caranguejo) – A sedução dos nativos de Água é incrível e comparável com a descrição de Homero na Odisséia sobre o canto das sereias. Há algo de irresistível nesses nativos que podem se transformar num sexo muito gostoso. Uma aparte deve ser feita para o signo de Escorpião, já que sua fama é muito grande em rodas de conversas e na net. Dica aos nativos de água: procurem ser menos ciumentos/as, possessivos/as, briguentos/as e teimosos/as. Sério, fará de você um/a amante bem melhor. Geralmente vocês são conhecidos como os mais difíceis de se lidar em todo o resto das relações humanas que não envolvem sexo. Se vocês querem somente uma parada casual, ok. Mas se querem um relacionamento que requer mais envolvimento, fica difícil.


Signo de Ar (Aquário, Balança-Libra e Gêmeos) – O Ar, enquanto elemento, possui algo realmente de muito forte com o sexo. Todos os seus nativos são considerados/as ótimos amantes, especialmente os/as de Aquário. O ar deve ter alguma relação com as divindades celestiais, pois não somente possuem um ego sexual do tamanho de uma/um Deus, como de fato muitas vezes eles/elas conseguem chegar perto disso. Então a dica para os/as nativos/as de ar é – cuidado para não desvalorizar demais seu/sua parceira/o e lembrem-se sempre que sexo é algo coletivo. Outra aos não nativos de ar: tentar segurar o ar com as mãos é um exercício inútil.

Sexo-Pedagógica

Tom Zé e seu grande depoimento sobre Rita Lee.