sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Balanço

Balanço, Nelson Baibich em: http://nelsonbaibich.blogspot.com/

Hoje não vou fazer um poema,
nem vou olhar a magnificência de teus olhos e duvidar da cor vermelha das veias oculares abaixo de tua sobrancelha.

Ou medir os centímetros de distância entre teu nariz e tua testa, as infinidades de pintinhas que beijei entre elas.

Atualmente não quero falar de teu ventre, de tua virília, dos pelos que nascem dourados antes da colheita no instante em que a lua míngua e desaparece na penumbra da noite de segunda feira.

Nem vou desligar o rádio quando tu chegares depois de todos os balancetes, traços e palavras que tentam unir a insanidade mental à biodiversidade levando em conta, sobretudo, o conforto e o lazer dos grandes conglomerados urbanos.


A poesia tá fechada pra balanço.
Balanço de rede,
coração abraçado ao teu.

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